Somente receberam animais aqueles produtores ligados à agricultura familiar. Outros critérios observados por profissionais da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) previam a participação em curso do Senar, ter iniciado um plantel e ter adequado ou estar adaptando suas propriedades a questões ambientais.
O Iapar apenas entregou bodes, pois as fêmeas são oferecidas aos centros agrícolas, universidades, associações e casas familiares rurais. A entrega de fêmeas não atingiria significativamente a todos os interessados, além de elas não conseguirem repassar o gene de forma expressiva. “Um macho consegue deixar seu gene em 20 a 30 fêmeas. O melhoramento genético através do macho funciona igual aos programas de inseminação artificial”, fala o pesquisador da área de nutrição animal do Iapar, André da Silveira.
Crescimento do setor
No Sudoeste existem 30 mil caprinos divididos em duas mil propriedades. Até hoje, o instituto entregou aproximadamente 1.000 animais. Pato Branco tem uma cooperativa de carne de ovinos e caprinos. Por sua vez, o município de Francisco Beltrão possui uma associação de caprinos.
Segundo o médico-veterinário da Emater, José Antônio Vieira, a caprinocultura está apenas no início e muita coisa precisa ser feita para efetivar o crescimento da cadeia produtiva. De acordo com ele, a estação do Iapar multiplica caprinos desde 2006 e é a única do Estado. “Estamos iniciando a produção. Não temos mercado garantido. Estamos na busca dessa cadeia”, fala.
Melhoramento Genético
O programa desenvolvido pelo Iapar tem a Emater como parceira e é supervisionado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A proposta, desde o início, está voltada à busca de melhoramento genético da raça Boer e são trabalhadas questões como nutrição, sanidade e genética. “Trabalhamos para obtermos maior rendimento, melhoramento de carcaça e maior ganho de peso”, aponta Silveira.
Para envolver a caprinocultura de leite, o pesquisador do Iapar diz que precisaria de consumidor efetivo, produção mais especializada, industrialização local, entre outros fatores.
As informações são do Diário do Sudoeste, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
josé Carlos Rodrigues da Luz
Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 02/06/2013
o passo que aí voces têm boa condição alimentar , porém clima desfavorável devido períodos constantes de baixas temperaturas. Quero apenas lembrar-lhes de que os caprinos, independente da genética, vivem e prosperam melhor em temperaturas elevadas e ambientes protegidos de excesso de frieza e umidades (a noite principalmente) Quanto ao Boer é uma boa genética para produção de carne, entretanto, nós aqui praticamos cruzamento com cabras anglo Nubiana e outras mais nativas de grande porte de carcaça para ser preenchido com a carne sem que se transmita excessos de gorduras gerados pelo Boer quando cruzado entre si. Gostaria de saber do Senhor , como veterinário, como vêm por aí os nossos rebanhos e em que devemos melhorar para atingirmos melhor produção e competitividade? Abraço JCLUZ , 02 de junho de 2013- Serra Talhada-Semiárido Pernambucano.