Com isso, as perdas dos produtores paranaenses, a preços atuais, deverão somar R$ 2,8 bilhões nesta safra. A safrinha, prevista inicialmente em 8,12 milhões de toneladas, deve recuar 2,8 milhões de toneladas.
A missão do Deral em estimar a quebra de safra não está fácil. A diversidade das lavouras dificulta a avaliação das perdas de volume e de qualidade. Algumas safras estão com 20 ou 30 dias de atraso em relação a outras e, portanto, foram afetadas de forma bem diferente pela geada.
Na avaliação do Deral, pelo menos um terço da produção ficou imune aos efeitos da geada, mas os outros dois terços foram afetados. O avançar da safra, que está atrasada, deverá permitir uma avaliação mais apurada.
Apesar dessa dificuldade de análise do campo, os técnicos do departamento admitem que os 35% de quebra anunciados na primeira semana deste mês devem mesmo se confirmar.
O Paraná é um dos principais produtores de milho no período de inverno. A produção do Estado, antes concentrada no verão, tem-se deslocado com maior intensidade para o inverno.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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