Com a discussão sobre a "cama de frango", o setor busca se antecipar a uma eventual exigência de importadores relacionada a questões ambientais. Só no oeste do Paraná, onde há cinco cooperativas que atuam na produção de frango e empresas como Sadia e Globoaves, são geradas cerca de 600 mil toneladas por ano de esterco de "cama de frango".
A Conagro, criada no ano passado como consórcio para buscar redução de preço de insumos, foi transformada em outubro em uma cooperativa central com 21 associadas e está encabeçando o processo que pode resultar na construção de uma fábrica com capacidade instalada para 500 mil toneladas de adubo por ano. Os aportes estão estimados em R$ 50 milhões, mas um grupo de trabalho foi criado para estudar custos, mercado e investidores. O resultado do levantamento é esperado para o primeiro trimestre de 2010.
"Onde há concentração de esterco, a intenção é criar fábricas comuns", explicou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que esteve na reunião. "Resolve-se problemas ambientais e cria-se uma atividade lucrativa". Segundo Stephanes, por enquanto trata-se de divisão de ideias. O ministro comprometeu-se a apoiar as iniciativas que surgirem no Paraná e em outros Estados produtores de aves e acrescentou que as fábricas deverão contar com financiamento do BNDES.
No início de novembro, a Copercampos, de Campos Novos (SC), inaugurou sua indústria de fertilizantes, que teve investimentos de R$ 5 milhões. O diretor-executivo, Laerte Thibes Júnior, disse que o tema foi estudado durante oito anos e a intenção inicial era aproveitar esterco de suínos, o que ainda não foi possível. A cooperativa compra esterco de aves e planeja fazer mil toneladas de adubo por mês, ou um terço do que é consumido pelos associados. "Fica 15% mais barato", disse Thibes Júnior, ao compartilhar a experiência com colegas do Paraná.
O diretor-executivo da Conagro, Daniel Dias, explicou que a cama de frango costuma ficar um ano nos aviários e recebe oito gerações de pintinhos. Depois desse período, o esterco está rico em matéria orgânica e sais minerais. No processo industrial, ele vai passar por fermentação e adição de componentes antes de ser usado na agricultura. "Na busca de alternativas para baratear o custo de fertilizantes, queremos incluir as cooperativas nesse projeto", disse. Ele lembrou que o esterco chegou a ser usado como alimento para gado, antes de ser proibido. Há o temor de que o uso no solo sem passar por tratamento também seja vetado no futuro.
Dias comentou que, uma vez aprovado o projeto, os produtores de aves poderão fazer troca com a indústria, com a entrega da cama de frango e o recebimento de adubo.
A matéria é de Marli Lima, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.
ivo schaberle
Fraiburgo - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 04/12/2009
ôla amigos,para ser um produtor de leite,o vivente não pode frochar os garões,pois não temos estradas para escoar nossa produção, nossos múnicipios,estados e país estão nem ai com o agricultor e produtores de leite.Na verdade,gostaria de saber de vocês,se tem artigos de industria de queijo e emvasameto de leite orgânico, tambem se a propriedade de produção de leite orgânico mais próximo de Fraiburgo, Santa Catarina.Eu sou associado em uma cooperativa, temos uma indústria de láctos,e nos interessamos no assunto,o nome da nossa cooperativa é, COOPERATIVA DOS ASSENTADOS DA REGIÃO DO CONTESTADO,(COPERCONTESTADO).