Ela acredita que a retomada tem relação também com a sustentação do dólar, que está estimulando investimentos de compradores estrangeiros, que tinham saído do mercado até então, e ainda, recuperando o poder de compra do produtor rural no Brasil. "Os estrangeiros voltaram a esse mercado e representam mais da metade dos negócios. São principalmente chineses e europeus", avalia.
O número do primeiro bimestre de 2009 (R$4,373 mil) é 5,7% maior que os R$ 4,135 mil por hectare em igual bimestre de 2008. Mas descontando-se a inflação no período, o resultado é uma desvalorização de 1,7%. Na comparação com a média do valor das terras registrada há 36 meses, quando o hectare valia R$ 3,067 mil, houve uma valorização de 42,7%, o que significa uma valorização real de 6,5% ao ano.
De acordo com Jacqueline, a maior demanda por terras continua aquecida em Tocantins, no Maranhão e no Oeste baiano.
Segundo a AgraFNP, nos últimos 12 meses, a região que registrou a maior valorização em preço de terras foi o Sul. Entre os período de março-abril de 2008 e janeiro-fevereiro de 2009, as terras nesta região valorizaram-se em média 12,8%. Em seguida, foi o Nordeste com valorização de 6,6%, ao Centro-Oeste, com 3,2%, o Sudeste com 2,4% e o Norte com 1,6%. Com exceção da região Sul, as demais tiveram valorizações médias abaixo da inflação no período (7,5%).
As informações são de Fabiana Batista para o jornal Gazeta Mercantil, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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