Burt retornou à Nova Zelândia tendo recentemente assumido o cargo de economista chefe do Beef+Lamb. Os produtores de carne de cordeiro dos Estados Unidos estavam prevendo uma sobre-oferta de carne de cordeiro nessa estação, disse ele. "Eles previram corretamente. O que eles chamaram de 'descarrilamento' vem ocorrendo nos últimos meses".
Os líderes da indústria ovina dos Estados Unidos acreditavam que o mercado se ajustaria e os produtores teriam que acompanhar. Os pesos ao abate dos cordeiros dos Estados Unidos aumentaram apoiados por um inverno brando que ajudou os animais a ganhar peso. Isso levou a indústria a carcaças mais pesadas.
A indústria dos Estados Unidos promove isso como uma vantagem essencial sobre os cortes supostamente "inferiores" menores da Nova Zelândia, disse ele. Isso significou que o peso médio da carcaça nos Estados Unidos foi de cerca de 35 quilos.
Entretanto, isso foi somente um componente do que os compradores dos Estados Unidos queriam para seu cordeiro. Houve o surgimento de mercados étnicos não tradicionais que pagam um preço premium por cordeiros menores e mais leves, com 25 quilos de peso carcaça. Esses cordeiros estavam com boa demanda em um momento em que os produtores estavam sendo estimulados a engordar mais seus cordeiros, disse ele. "É bastante diferente de onde estamos na Nova Zelândia".
Líderes da indústria verão a importância e a relevância do cordeiro importado no mercado dos Estados Unidos. Burt disse que era fácil subestimar o quão complexa é a América do Norte. Essa consiste no Canadá, Estados Unidos e México, e tem uma população combinada de 450 milhões. "A América do Norte é enorme e diversa. É enorme fisicamente e economicamente".
A reportagem é do www.stuff.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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