"Persistentemente preços elevados de alimentos e estoques reduzidos indicam que ainda estamos na zona de perigo, com as pessoas mais vulneráveis com menos capacidade para lidar com isso", afirmou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Preços mais altos de alimentos e energia têm contribuído para a pressão inflacionária no mundo, mas o problema tem sido mais grave nos países em desenvolvimento.
Enquanto a oferta geral de alimentos melhorou desde abril, principalmente devido a boas colheitas de trigo nos Estados Unidos e na Europa e melhores rendimentos de milho na Argentina e no Brasil, os estoques globais permanecem "alarmantemente" reduzidos, disse o Banco Mundial.A produção global de grãos em 2011/12 está projetada para aumentar 3% em relação à estimativa de 2010/11.
O Banco Mundial disse que o movimento para a produção de biocombustíveis também estava elevando o preço do milho, notando que nos primeiros quatro meses de 2011, a demanda por milho norte-americano para a produção de etanol subiu 8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os preços do arroz subiram 11% no último trimestre depois de recuarem desde fevereiro. Os preços do açúcar avançaram 29% entre maio e julho em meio às preocupações com a colheita menor que o previsto de cana-de-açúcar no Brasil. "Devido ao fato de que açúcar e óleos vegetais compõem 50% do índice de preços de alimentos do Banco Mundial, a volatilidade nestes preços provavelmente tem efeitos inesperados nos preços dos alimentos nos meses adiante", disse a entidade.
Petróleo
Embora os preços estejam controlados na maioria dos países desenvolvidos, incertezas sobre a economia global e a situação política no Oriente Médio e no Norte da África indicam que os preços do petróleo permanecerão voláteis, mantendo a inflação no radar.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Henrique de Souza Dias
Serra do Salitre - Minas Gerais - Produção de café
postado em 16/08/2011
É preciso saber sôbre a qualidade da "alta" dos preços, já que são cotados em Dolar, que perdeu valor no mundo inteiro. Quantos Reais estaríamos recebendo, no café,na soja, se o Dolar valesse o que valia 3 anos atrás?
Façam as contas e contem para nós.