Esse alinhamento nos preços, que mostra um Brasil não tão ativo em suas compras - devido o equilíbrio nos valores - é o que leva vários analistas a pensar que se poderia estar chegando a um teto nos preços dos ovinos.
A tonelada de carne ovina uruguaia no mercado brasileiro está em US$ 5.300 e, na UE, está a US$ 5.200. No Uruguai, o quilo de carne de cordeiro pesado está US$ 5,38 e o de cordeiro comum está US$ 5,27. No restante dos mercados, há certa tranquilidade, segundo os operadores, a não ser nos países árabes, que, devido à guerra na Líbia, estão gerando incertezas nos negócios de carne.
Outro sinal que pode estar mostrando uma suspensão na escalada de preços da carne ovina é que os valores na Austrália e Nova Zelândia, que são os dois principais produtores mundiais do produto, também estão mostrando estabilidade.
Hoje, os valores da Austrália estão um pouco acima dos do Uruguai e os da Nova Zelândia um pouco abaixo, segundo confirmou o analista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado. Porém, além da atual estabilidade de valores para a carne ovina local, a demanda se mantém alta e, no mundo, existe uma menor produção de cordeiros, o que manterá os preços.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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