De acordo com o presidente da Nutreco Fri-Ribe, Eduardo Amorim, a empresa deve fechar o ano com uma receita próxima de R$ 186 milhões, ante R$ 152 milhões em 2010. "Nossa meta é dobrar esse valor nos próximos cinco anos e colocar a empresa entre as três maiores fabricantes de rações do país", afirma. Atualmente, a companhia se encontra entre as cinco maiores do ramo.
A Nutreco, uma das maiores empresas do mundo nesse ramo, com faturamento de € 5 bilhões por ano, tem 51% de participação na joint venture e os acionistas da Fri-Ribe, 49%. A empresa programa investir R$ 15 milhões nos próximos dois anos, apenas na modernização das linhas de produção e no lançamento de novos produtos. Segundo Amorim, o volume é quatro vezes maior do que o investido nos últimos dois anos. A empresa tem cinco fábricas nos Estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Ceará e Piauí.
Amorim não descarta ir às compras para acelerar a expansão dos negócios. "Nosso foco é o crescimento orgânico, mas estamos preparados para novas aquisições. Estamos presentes em cinco Estados e isso facilita. Há no mercado empresas locais, bem estruturadas e de baixo risco", explica. O executivo lembra que o setor de nutrição animal ainda é extremamente pulverizado e apresenta, na média, margens de lucro bastante apertadas. "Estamos em um processo de consolidação muito intenso, mas que ainda está no começo. Há cerca de 2 mil empresas neste mercado."
Desde o início da joint venture, a Nutreco Fri-Ribe lançou 35 novos produtos nas linhas de gado de leite, equinos, peixes e camarões. A aquicultura é uma das grandes apostas da companhia. No ano passado, a Nutreco Fri-Ribe produziu pouco mais de 150 mil toneladas de rações, volume que deve crescer 7% neste ano. Ao todo, o mercado brasileiro de nutrição animal movimenta 60 milhões de toneladas em produtos e R$ 16 bilhões.
A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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