Sustentando esta tendência está a contínua expansão na China, República Islâmica do Irã e Paquistão, sustentada por uma dinâmica demanda doméstica. A produção também deverá aumentar na África, refletindo desenvolvimentos no Sudão, mas também na África do Sul, onde a produção deverá se recuperar em paralelo com os tamanhos dos rebanhos.
Na América Latina e Caribe, a produção na Argentina deverá aumentar, à medida que a limitada disponibilidade de alimentos animais e as condições ruins das pastagens resultaram em mais abates. Em contraste, a produção deverá reduzir na maioria dos países desenvolvidos. Na Austrália e Nova Zelândia, a contínua retenção para a reconstrução de rebanhos deverá novamente resultar em menor produção. Similarmente, na União Européia (UE), o desacoplamento dos prêmios anuais por números de ovelhas continua reduzindo a produção.
As exportações mundiais de carne ovina e caprina em 2007 deverão cair para 840 mil toneladas. As exportações totais de carne ovina da Austrália deverão reduzir em 2007, refletindo a escassez na produção, mais do que compensando o pequeno aumento nas vendas da Nova Zelândia. Entre os principais importadores de carne ovina, as compras pelos Estados Unidos deverão aumentar em 4,7%, direcionadas em grande parte pela demanda dos consumidores. A demanda estável, combinada com a queda na produção, deverá também estimular um aumento nas importações pela UE, o destino mais importante do comércio de carne ovina.
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