Nesse sentido, disse que “por isso, devem-se impulsionar ferramentas que devolvam rentabilidade à produção ovina, uma atividade de vital importância na Patagônia, onde não há possibilidades de realizar outras alternativas. Do contrário, seguirão despovoando os campos”. Ele disse também que a “possibilidade de proibir as exportações de lã que a indústria solicitou, sem consultar os produtores de lã, seguirá afundando a atividade em um contexto de custos crescentes e rentabilidade nula.
A Sociedade Rural compartilha o objetivo de industrializar a ruralidade, mas não às custas do produtor, nem com medidas que castigue a produção, mas sim, através de instrumentos que fomentem todas as atividades de forma sustentável. Lamentavelmente, todavia, existem indústrias que acreditam que têm que pagar preços de remate aos produtores, mas nossos países vizinhos desmentem essa teoria, já que lá as empresas pagam o preço internacional pela produção”.
Finalmente, Etchevehere solicitou que se prorrogue a emergência nacional que vence em abril para os departamentos afetados pela seca e pelas cinzas, como também o correto funcionamento da Lei Ovina. “Não queremos que essa lei seja usada para criar burocracia, mas sim, para atender as reais necessidades do produtor de lã e para fomentar o arraigo”, disse ele.
A reportagem é do La Opinión Austral, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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