Os produtores de cabras do Uruguai esperam a habitação estatal para que uma segunda empresa possa industrializar leite caprino e que se defina uma terceirização já existente, o que levaria a uma decolagem do setor.
"É vital para que o setor cresça de forma definitiva e que se habilite uma segunda planta para industrializar leite de cabra, que está localizada no departamento de San José. Também é vital que se defina a adjudicação a uma companhia privada para que assuma a planta hoje localizada no Parque das Atividades Agropecuárias que possui a prefeitura de Montevidéu, que, embora esteja funcionado, não está em todo seu potencial. Se ambas as situações se concretizarem, aumentariam sensivelmente os volumes produzidos", disse o presidente da Sociedade de Criadores de Cabras, Fernando Damiani.
Ele afirmou a necessidade de que ambas as plantas, uma vez habilitadas e em funcionamento, estejam recebendo remissões em suas máximas possibilidades. Dessa forma, busca-se elevar a demanda que existe no mercado, onde a mesma supera a oferta existente. "Entendemos que os prazos estatais às vezes não são os mesmos que os comerciais, mas é vital conseguir isso para o crescimento do setor". Esse tipo de leite é consumido especialmente por pessoas alérgicas ao leite de vaca, mas também por quem possui problemas digestivos".
Por outro lado, Damiani explicou que está sendo desenvolvida uma nova bacia leiteira caprina nos departamentos de Salto e Paysandú. A mesma, que está em formação, contará com mais de 35 produtores, que estão em plena criação de seus rebanhos.
Enquanto a planta de Pagro somente está habilitada para leite pasteurizado, a localizada em San José produziria leite longa vida. Hoje, fora o que se compra para cruzeiros, somente se pode encontrar leite caprino em um supermercado de Montevidéu, sendo o custo do mesmo de 48 pesos (US$ 2,19) por litro.
Nesse cenário, a organização, em conjunto com as prefeituras de diferentes departamentos, está fazendo uma série de cursos técnicos para que os produtores possam fazer queijos, iogurtes e doces de leite de cabra e, dessa forma, não "estar reféns do que ocorre com as remissões à indústria. Não queremos que se repita o vivido no ano passado, quando os produtores precisaram deixar o setor esperando que se pudessem concretizar iniciativas desse tipo".
A previsão é que se aumentem os volumes da planta da prefeitura, o que, somado a uma segunda planta habilitada, faria com que as margens econômicas se ampliassem. "Isso porque a produção de leite é muito mais rentável que a de queijos para os produtores de cabras. Se isso se concretizar, provocaria um aumento nos rebanhos e a chegada ao setor de novos produtores", estimou Damiani, que informou que no Uruguai existem cerca de 200 estabelecimentos que realizam essa prática.
Em 18/06/12 - 1 Peso Uruguaio = US$ 0,04576
20,9070 Peso Uruguaio = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
"É vital para que o setor cresça de forma definitiva e que se habilite uma segunda planta para industrializar leite de cabra, que está localizada no departamento de San José. Também é vital que se defina a adjudicação a uma companhia privada para que assuma a planta hoje localizada no Parque das Atividades Agropecuárias que possui a prefeitura de Montevidéu, que, embora esteja funcionado, não está em todo seu potencial. Se ambas as situações se concretizarem, aumentariam sensivelmente os volumes produzidos", disse o presidente da Sociedade de Criadores de Cabras, Fernando Damiani.
Ele afirmou a necessidade de que ambas as plantas, uma vez habilitadas e em funcionamento, estejam recebendo remissões em suas máximas possibilidades. Dessa forma, busca-se elevar a demanda que existe no mercado, onde a mesma supera a oferta existente. "Entendemos que os prazos estatais às vezes não são os mesmos que os comerciais, mas é vital conseguir isso para o crescimento do setor". Esse tipo de leite é consumido especialmente por pessoas alérgicas ao leite de vaca, mas também por quem possui problemas digestivos".
Por outro lado, Damiani explicou que está sendo desenvolvida uma nova bacia leiteira caprina nos departamentos de Salto e Paysandú. A mesma, que está em formação, contará com mais de 35 produtores, que estão em plena criação de seus rebanhos.
Enquanto a planta de Pagro somente está habilitada para leite pasteurizado, a localizada em San José produziria leite longa vida. Hoje, fora o que se compra para cruzeiros, somente se pode encontrar leite caprino em um supermercado de Montevidéu, sendo o custo do mesmo de 48 pesos (US$ 2,19) por litro.
Nesse cenário, a organização, em conjunto com as prefeituras de diferentes departamentos, está fazendo uma série de cursos técnicos para que os produtores possam fazer queijos, iogurtes e doces de leite de cabra e, dessa forma, não "estar reféns do que ocorre com as remissões à indústria. Não queremos que se repita o vivido no ano passado, quando os produtores precisaram deixar o setor esperando que se pudessem concretizar iniciativas desse tipo".
A previsão é que se aumentem os volumes da planta da prefeitura, o que, somado a uma segunda planta habilitada, faria com que as margens econômicas se ampliassem. "Isso porque a produção de leite é muito mais rentável que a de queijos para os produtores de cabras. Se isso se concretizar, provocaria um aumento nos rebanhos e a chegada ao setor de novos produtores", estimou Damiani, que informou que no Uruguai existem cerca de 200 estabelecimentos que realizam essa prática.
Em 18/06/12 - 1 Peso Uruguaio = US$ 0,04576
20,9070 Peso Uruguaio = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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