A meta é produzir lãs de menos de 15 micra, segundo determinado por 43 produtores da raça Merino Australiano, que compõem o Crilu, junto com o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) e isso não é uma utopia. Isso porque em 2012, já foi produzido um fardo de lã de 14,1 micra e outro de 14,4 micra. Com essa lã, pode ser feito roupas que são muito bem pagas nos mercados de alta qualidade. É um produto de um grupo seleto.
Donagaray foi mais longe em seu sonho: “Que os produtores que acreditam na produção de lã ultrafinas terminem sendo proprietários de uma empresa que possa ter roupas e uma etiqueta”. O presidente do Crilu sabe que alguns produtores podem ter outra meta. Por exemplo, ficar em uma produção de 18 micra com ovelhas que deem seis quilos de lã por animal. “Nosso objetivo é validar uma tecnologia de produção de lã de menos de 15 micra, mas isso não quer dizer que todos cheguem a essa meta”.
Ele disse que a iniciativa “transcende a produção de lãs ultrafinas”, porque o Crilu quer ser também “uma plataforma de ideias e projetos e de aterrissagem de aportes que podem vir do exterior”. Para os integrantes do Crilu, é importante também “trabalhar mão a mão com a indústria, mostrar como se produz lã no Uruguai e difundir isso ao mundo”.
O Crilu, que começou a funcionar há três anos, está integrado por 43 produtores e tem a meta de produzir 500.000 quilos de lã de menos de 15 micra.
A reportagem é do El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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