É importante destacar também que a situação da ovinocultura hoje está muito boa graças a existência de programas do Governo do Estado para o aumento do rebanho. Este foi um dos primeiros compromissos firmados pelo Governador Tarso Genro dentro da Feovelha em 2011. O reflexo disso é a melhora nos preços constatados nos remates durante o ano, o que acredita-se não ser diferente na Feovelha, "a maioria dos remates pista limpa e com preço muito bom" disse Schwab, salientando ainda que "a Feovelha não vai ficar atrás pelo nome, pela história e pela tradição que o evento tem".
Schwab ressalta também a vantagem da produção de ovinos em tempos de seca, o que demonstra a importância da presença da ovinocultura no Estado ajudando na renda do produtor, o que não tem acontecido com a produção bovina. Ainda sobre a produção ovina afirma que é preciso aumentar muito o rebanho para acompanhar a demanda interna e externa. A intenção dos produtores de ovinos é entrar nos principais mercados consumidores como Europa, Estados Unidos e Canadá. Atualmente Oriente Médio e Rússia estão fazendo contato com produtores do Brasil para a importação da carne ovina. A Europa ainda exige melhoramentos na parte sanitária mas é mercado certo para exportação. O consumo nacional hoje está em torno de 400g por habitante. O rebanho brasileiro é de aproximadamente 16 milhões de ovinos - 4 milhões estão no RS. Para que o consumo interno chegue a 2,5kg por habitante é necessário que o rebanho seja de 50 milhões de ovelhas no Brasil. Com números ainda pouco expressivos a realidade hoje é o cordeiro como um dos pratos mais caros nos restaurantes do país.
O clima do Brasil é favorável para a ovinocultura. Mesmo com grandes diferenças climáticas, existe uma boa adaptação das raças conforme a região, o que favorece o aumento do rebanho. O material genético do Brasil é um dos melhores do mundo, mas para entrar nos principais mercados ao redor do mundo, como Europa e Oriente Médio, é necessário aumentar o rebanho e criar um programa sanitário para ovinos, o mercado externo hoje traz restrições principalmente por causa da febre aftosa.
As informações são da Assessoria de imprensa da Laruê Agência, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: