A lã mais valorizada, de Merino Australiano, foi cotada em até R$ 5,80/kg. Já o quilo da lã de ovinos Ideal ficou na casa dos R$ 5, seguida pela de Corriedale, que representa quase 60% do rebanho gaúcho, negociada a R$ 3,50, em média. Abaixo, aparecem as raças carniceiras (Texel, Hampshire Down e Suffolk), cuja lã foi vendida entre R$ 2 e R$ 2,50.
Segundo o presidente da Cooperativa de Lã Tejupá, Carlos Cleber Dias Leal, o preço ficou aquém do esperado em razão do câmbio. "A comercialização foi boa, tivemos bastante procura, mas o dólar desvalorizado prejudicou os preços", avaliou. Cerca de 90% da produção é exportada.
Para faturar mais, os produtores começarão a investir em melhoramento genético a fim de garantir animais cuja lã seja mais fina. Leal e outros integrantes da cooperativa viajarão ao Uruguai, onde buscarão informações sobre animais com esta aptidão. "Queremos transformar a lã de Merino em superfina, usada na produção de lã fria, que pode ser usada, inclusive, nos trópicos", contou.
Em média, a lá gaúcha tem 22 micras, enquanto é necessário um produto abaixo de 20 micras para a produção de lã fria.
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