Isso significa que 1.700 animais já nasceram a partir das matrizes cedidas aos agricultores por meio de um contrato de empréstimo, nos anos de 2009 e 2010. O maior aumento foi registrado no município de Pariconha, onde o rebanho cresceu 78,5%.
Em Delmiro Gouveia, o crescimento foi de 69%, em São José da Tapera foi de 68,5%, e em Água Branca 67,62%. Na primeira fase, o Programa Alagoas Mais Ovinos beneficiou 740 famílias em mais de 20 municípios do Sertão e da Bacia Leiteira, com mais de 5.300 animais, entre ovelhas mestiças de Santa Inês, carneiros puros de origem, cabras e bodes.
Cada agricultor inserido recebeu sete ovelhas e cada grupo de quatro agricultores compartilhava um carneiro reprodutor. Todos os agricultores beneficiados foram selecionados pelas Prefeituras Municipais e pelo APL.
Devolução antes do prazo - Eles tinham um prazo de carência de dois anos e, a partir do terceiro ano, começariam a devolver dois animais por ano, que a Seagri e o APL iriam recolher para repassar a outras famílias. Mas, devido ao crescimento do rebanho, algumas famílias já devolveram as crias, todas fêmeas e geneticamente melhoradas, que foram recolhidas e repassadas a agricultores da comunidade quilombola Cajá dos Negros, em Batalha.
"Essas entregas de animais ao Estado antes do prazo são sinais de que o programa está dando certo, o rebanho está aumentando e com isso estamos fortalecendo a ovinocultura em Alagoas, conforme tivemos a determinação do governador Teotonio Vilela", enfatizou o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.
"A criação de ovelhas e cabras é uma vocação do agricultor sertanejo, que agora encontra possibilidades de melhoria. Com o Alagoas Mais Ovinos, não há apenas o repasse dos animais, há também capacitação dessas famílias, assistência técnica, orientação sobre manejo, acompanhamento de médicos veterinários. Por isso temos os resultados antes do esperado", completou o secretário.
"Outro objetivo do Alagoas Mais Ovinos é a melhoria genética dos animais, o que já está ocorrendo. Com isso, o agricultor poderá aumentar seu rebanho mais rápido, produzir carne, couro, leite, abastecer os abatedouros, e diversificar sua produção. Tudo isso visa à inclusão sócio-produtiva das famílias beneficiadas", esclareceu o gestor do Programa, zootecnista Luciano Barros.
As informações são da Agência Alagoas, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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