No plano contra a crise anunciado ontem (29), a entidade apontou as barreiras à exportação como um dos motivos da escalada de preços e defendeu o fim delas. "Esses controles encorajam o armazenamento, elevam os preços e atingem as pessoas mais pobres do mundo, que lutam para se alimentar", disse o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
E elogiou a Ucrânia, que deu "um bom exemplo" na semana passada, ao suspender as restrições à exportação de grãos. "Isso teve um efeito imediato na queda de preços e outros podem fazer o mesmo", disse.
Na semana passada, o Japão, maior importador de alimentos do mundo, informou que pedirá a introdução de normas na OMC para regular as restrições às exportações, algo já adotado por países como Indonésia, Rússia, China e Vietnã. "É óbvio que esse tipo de medida diminui a oferta de produtos no mercado e leva ao aumento de preços", disse o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Lennart Bäge.
As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
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