Em vez de somente se debruçar para comer o pasto, debaixo do sol quente, bois e vacas comem folhas fartas confortavelmente à sombra de árvores. A vantagem desse sistema? "Mais produção, menos dano ao solo, mais conforto animal, que se converte em mais carne e leite, mais tolerância a chuvas e secas extremas. As fazendas produzem mais e geram mais emprego", enumera Enrique Murgueitio Restrepo, diretor do Centro de Pesquisa em Sistemas Sustentáveis de Produção Agropecuária.
O centro, junto com a Federação Colombiana de Pecuaristas e a ONG TNC, ajudou a organizar um esforço que levou 2 mil fazendeiros a converterem cerca de 45 mil hectares de pastagens degradada, aumentando a produtividade para 5 animais por hectare - contra a média de 1. A meta agora é tentar alcançar 10 milhões de hectares. Para a primeira etapa - mais 50 mil hectares até 2015-, o grupo conta com financiamento de US$ 7 milhões do Banco Mundial.
Restrepo explica que a ideia não é simplesmente colocar o gado em meio à floresta nativa, mas agir na restauração de pastos, fazendo uma combinação da dieta. "O pasto é fundamental para a produção pecuária rentável. O gado consome bem folhas e frutos, mas não exclusivamente", explica.
A matéria é do Estado, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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