Na última segunda-feira, foi publicado no FarmPoint uma notícia destacando que na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul, cresceu o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandada de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado.
Ao adotar esta estratégia, a parição de fêmeas ocorre de 15 de abril até o final deste mês, evitando nascimentos em junho e julho, quandos as temperaturas caem e as geadas se tornam constantes - além da neblina forte. Segundo a ARCO (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos) a indicação vale para raças que ciclam mais cedo, como Merino Australiano e Ideal. Também serve para cabanhas que possuem pastagem cultivada para suporte alimentar, além de abrigo para os recém-nascidos em caso de intempéries, que não podem ser completamente descartados mesmo nesta época.
A leitora do FarmPoint, Elusa Santos de Andrade, de São Gabriel/RS, enviou uma carta para a notícia dizendo que naquela região, onde trabalha na EMATER com pecuaristas familiares e o Programa Municipal de Ovinocultura, está ocorrendo o contrário. "Aqui este ano, os produtores após ouvirem nossas recomendações e sofrerem com a perda de cordeiros no inverno passado, optaram por encarneirar no tarde, março e abril. Sendo que a raça predominante é a Corriedale, mais tardia. Embora a média geral de assinalação de cordeiros na região não tenha passado dos 60% em 2010, os produtores familiares acompanhados pelo Programa, obtiveram índices maiores, de 78,2%, quase 80% de assinalação de cordeiros. Este ano, com a ajuda do clima, as parições até a primavera e um maior cuidado por parte do produtor, as expectativas são melhores e espera-se obter um índice de natalidade ao redor de 95% e assinalação de 90%. Aos poucos e com assistência técnica continuada, a melhora é visível e duradoura".
O FarmPoint pergunta: e você? Quando encarneirou ou vai encarneirar os seus animais?
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Desde já obrigado!
Ao adotar esta estratégia, a parição de fêmeas ocorre de 15 de abril até o final deste mês, evitando nascimentos em junho e julho, quandos as temperaturas caem e as geadas se tornam constantes - além da neblina forte. Segundo a ARCO (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos) a indicação vale para raças que ciclam mais cedo, como Merino Australiano e Ideal. Também serve para cabanhas que possuem pastagem cultivada para suporte alimentar, além de abrigo para os recém-nascidos em caso de intempéries, que não podem ser completamente descartados mesmo nesta época.
A leitora do FarmPoint, Elusa Santos de Andrade, de São Gabriel/RS, enviou uma carta para a notícia dizendo que naquela região, onde trabalha na EMATER com pecuaristas familiares e o Programa Municipal de Ovinocultura, está ocorrendo o contrário. "Aqui este ano, os produtores após ouvirem nossas recomendações e sofrerem com a perda de cordeiros no inverno passado, optaram por encarneirar no tarde, março e abril. Sendo que a raça predominante é a Corriedale, mais tardia. Embora a média geral de assinalação de cordeiros na região não tenha passado dos 60% em 2010, os produtores familiares acompanhados pelo Programa, obtiveram índices maiores, de 78,2%, quase 80% de assinalação de cordeiros. Este ano, com a ajuda do clima, as parições até a primavera e um maior cuidado por parte do produtor, as expectativas são melhores e espera-se obter um índice de natalidade ao redor de 95% e assinalação de 90%. Aos poucos e com assistência técnica continuada, a melhora é visível e duradoura".
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EDUARDO PICCOLI MACHADO
Alegrete - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de lã
postado em 31/05/2011
Entendo que na realidade frio não é problema.,O que aconteceu no inveno passado, foi o excesso de chuvas. Este ano encarneirei partir de 15 de janeiro, para que as matrizes adquirissem um melhor estado corporal, já que estavam muito sofridas com o inverno passado.