O ICC, que teve a série iniciada em 2005, é calculado com base em cinco quesitos da Sondagem das Expectativas do Consumidor e abrange pesquisas em mais 2 mil domicílios, em sete capitais. O coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, Aloísio Campelo, explicou que a variação mais baixa de preços em agosto conduziu e melhorou a avaliação da economia local.
De julho para agosto, o porcentual de entrevistados que avaliam a situação econômica como boa subiu de 12% para 13,8%. O total de entrevistados que a avaliam como ruim caiu de 51,0% para 40,6%. "Não é um consumidor superotimista o que temos em agosto, mas bem menos pessimista que no mês passado", disse Campelo. Em comparação com julho, houve melhora nas respostas sobre o cenário atual e nas expectativas para o futuro.
Segundo Campelo, embora tenha sido constatada melhora, as intenções de compra ainda estão em patamar mais baixo do que no ano passado. Neste mês, 11% dos pesquisados projetam aumentar as compras de bens duráveis para os próximos meses; em agosto de 2007, esse porcentual era de 15,4%.
A FGV mediu o impacto da alta de preços no consumo das famílias - 79,9% dos entrevistados informaram que a inflação mais alta está afetando seu padrão de consumo. Desses, 35,4% estão procurando diminuir gastos por cautela e 44,5% substituíram produtos por outros mais baratos.
A matéria é de Alessandra Saraiva, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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