De acordo com a instituição, a fiscalização sobre o mercado de produtos veterinários piratas é insuficiente e, aliada a uma punição frágil, não consegue inibir novos casos de pirataria. O tamanho da fronteira terrestre brasileira também dificulta o controle sobre a entrada de mercadorias falsificadas no país.
Uma das consequências deste comércio é o risco à saúde das pessoas que consomem produtos derivados de animais tratados com produtos piratas, muitas vezes produzidos em condições inadequadas, sem obedecer às regras necessárias de comprovação de eficácia e segurança de um produto de qualidade. Também há o impacto nas empresas que operam legalmente, pois as mercadorias falsificadas são vendidas a preços muito menores do que as legalizadas, caracterizando uma concorrência desleal ao mercado formal. Sem contar as sequelas sobre o mercado global, uma vez que os produtos piratas muitas vezes deixam resíduos acima dos limites permitidos nos produtos cárneos, causando o bloqueio das exportações brasileiras aos principais mercados mundiais.
As informações são do CRMV-SP, resumidas e adaptadas pela Equipe Nossa Matilha.
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