Só os Estados Unidos vão esmagar este ano algo entre 80 e 85 milhões de toneladas de milho para a fabricação de etanol. Desse volume, 32% serão transformados em DDG. Com isso, a oferta poderá chegar a 27,2 milhões de toneladas que serão destinadas ao mercado de nutrição animal em substituição aos farelos convencionais.
A China, maior compradora mundial de soja e principal destino da oleaginosa brasileira, é uma que aproveitará o DDG e deverá reduzir a aquisição de soja a partir do ano que vem.
Para o analista de commodities da corretora de grãos Cerealpar, Steve Cachia, as indústrias chinesas de ração ainda não têm acesso a uma grande oferta do resíduo do milho no curtíssimo prazo, mas isso deve mudar. A China triplicará o consumo de milho para a produção de etanol até 2010, das 5 milhões de toneladas atuais para 15 milhões de toneladas. Com isso, o país atingirá a produção de 4,8 milhões de toneladas de DDG.
No médio prazo, o DDG deverá se firmar como matéria-prima para ração animal e assim ter o preço seguindo as tendências da cotação do milho, informou Luiz Silveira, do Diário do Comércio e Indústria.
Paulo Marcos Ribeiro da Veiga
Passos - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 26/03/2007
Enfim uma boa notícia para a pecuária, pois desde que começou a divulgação dos biocombustíveis em especial o etanol feito do milho, as notícias associadas à este assunto davam conta de aumento no preço dos grãos, logicamente acarretando aumento nos custos de produção. Com este subproduto podendo ser utilizado na ração animal, temos mais uma opção para a diminuição dos custos das dietas.