As boas propriedades nutricionais, que o qualificam como um alimento volumoso para compor dietas completas, aliado a uma oferta que pode ser estável ou até crescente devido à expansão das vinícolas, devem tornar mais freqüente o uso desse co-produto nas roças de agricultores, prevê o coordenador do estudo, Gherman Garcia Leal Araújo, da Embrapa Semi-Árido.
Nos testes realizados no Laboratório de Nutrição Animal da Embrapa Semi-Árido o co-produto administrado nas dietas misturado em quantidades iguais a três fontes de alimentos como grãos de milho, raspa de mandioca e farelo de palma, resultaram em aumentos de pesos diários dos animais. Foram ganhos de 117, 71 e 132 g, respectivamente.
Na opinião do pesquisador da Embrapa, a integração das vinícolas e os milhares de pequenos criadores de ovinos descapitalizados em torno do resíduo formam um arranjo produtivo interessante e original no semi-árido. A disponibilidade do co-produto a um baixo custo beneficia os sistemas agrícolas familiares com o aumento da oferta de alimentos de qualidade para os animais. As vinícolas, por sua vez, podem descartar, pela doação ou comercialização, de um material potencialmente poluente, destacou Araújo.
As informações são da Embrapa.
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