Durante o encontro na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, os presentes puderam discutir técnicas de produção, competências, inclusão social, melhorias de renda e problemas enfrentados pelos produtores rurais na cidade, que já foi considerada a bacia leiteira do estado.
Na ocasião, o vice-prefeito e Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Di Salvo, falou do impacto com o fim das cooperativas e como o município conseguiu incentivar o setor da agricultura, através de programas de credenciamento dos produtores rurais junto ao Ministério da Agricultura, como a produção e venda direta de produtos, inclusive orgânicos, em que grande parte é destinada para a merenda escolar.
“Temos que buscar a fundo, quais foram os motivos e erros que levaram o fim das cooperativas, a queda da pecuária e ovinocultura para, assim, encontramos uma solução em que a região seja concorrente no cenário atual. Hoje, temos um conceito que a modernidade não é mais favorável e sim o diferencial, como exemplo, o cultivo de produtos orgânicos, que é um desafio e ao mesmo tempo um nicho de mercado, já que muitas pessoas buscam qualidade do produto e pagam bem por isso, gerando maior renda para o homem do campo”, disse Cláudio.
A próxima etapa será a realização de um encontro direto com os produtores previsto para o próximo dia 29 de agosto.
Estiveram presentes na reunião, o chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Rui Machado, o Chefe de Transferência de Tecnologia, André Novo, a Supervisora do Núcleo de Transferência de Tecnologia, Thaisy Sluszz, o chefe administrativo Marco Aurélio Bergamaschi, o Coordenador Geral Administrativo e Técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sérgio Perrone Ribeiro, o Consultor de Agronegócio no Sebrae, Luis Adriano Alves Pinto, a diretora de Abastecimento, Mara Setti Mendes e o diretor de Agricultura Paulo Porto.
As informações são da Prefeitura de São Carlos, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Flavio Schirmann
Formigueiro - Rio Grande do Sul - Ovinos/Caprinos
postado em 19/08/2014
Como isso pode acontecer? Por aqui a pecuária de corte, de leite e a ovinocultura, bem como as cooperativas estão de " vento em popa". Nunca esteve tão bom para investir nestes setores. O leite vendido a R$ 1,20 na fazenda e o cordeiro a R$ 5,50 o kg vivo deixa um bom lucro. Nosso problema é a falta de mão-de-obra. A concorrência com as atividades urbanas é desleal. Nossa atividade é a "céu aberto" sujeita a "chuvas e temporais", ninguém mais quer "passar trabalho". Saudações Ovelheiras!