O anúncio da medida mobilizou os ruralistas. Para o vice-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Luis Carlos Heinze (PP-RS), a postura do governo cria tensão no campo e amplia as dificuldades dos produtores. "Não há necessidade de se desapropriar fazendas, basta o governo comprar as que já estão à venda porque os produtores não conseguem se manter no campo", reclamou.
Em vigor desde 1980, com base no censo agropecuário de 1975, os atuais índices são considerados defasados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os sem-terra e os agricultores familiares concordam. "Essa é uma reivindicação de anos dos movimentos sociais. Com novos índices, vamos conseguir estabelecer um novo processo de organização e de produção, acima de tudo da agricultura familiar", explicou a coordenadora-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Elisângela Araújo.
Os novos patamares, no entanto, ainda precisam passar por uma maratona de negociações dentro do governo para serem efetivadas.
As informações são do portal Zero Hora, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Jucelino dos Reis
Cascavel - Paraná - Produção de gado de corte
postado em 20/08/2009
Todos sabem que a reforma agrária, como acontece no Brasil, é uma enganção geral. Nem mesmo o MST acredita. Só serve para desvio de dinheiro público. Já passou da hora da bancada ruralista no Congresso, impor ao governo data de término da malfadada reforma agrária. Que não pode ser perpétua. Essa novela têm de ter um fim.