O abate foi coordenado pela Associação do Noroeste Paulista de Ovinocultores (ANPOvinos), como parte das iniciativas para o combate à clandestinidade.
Segundo Déborah Assis Barbosa, veterinária e assessora técnica e administrativa da ANPOvinos, foram abatidos 109 animais, sendo 100 cordeiros, em sua grande maioria machos. O peso médio estava na faixa dos 35 kg, e o rendimento entre 41 e 44%. "De um modo geral, as carcaças estavam padronizadas, com uma boa cobertura de gordura", afirma.
Figura 1: Animais do lote abatido no Frigorífico Nheandeara.
Figura 2: Carcaça com boa cobertura de gordura.
Além dos 10 produtores que entregaram animais para o abate, estavam presentes outros ovinocultores, mostrando interesse em participar da iniciativa em um futuro breve. No dia seguinte ao abate, o frigorífico recebeu um especialista em cortes de carcaça ovina para treinar os funcionários que irão realizar a desossa.
A associação está desenvolvendo ainda estratégias de marketing para agregar valor ao produto e incentivar a comercialização legal do produto. Uma das medidas seria a criação de uma marca para cortes específicos produzidos pelos associados.
Figura 3: Diretores e técnicos da ANPOvinos estavam presentes no abate.
Outra iniciativa que está sendo discutida é um trabalho nos restaurantes e açougues de Rio Preto visando o fim da compra de produto clandestino e a diferenciação de cordeiro e carneiro, garantindo a qualidade e segurança alimentar da carne. "Muitos restaurantes da região ainda não diferenciam o carneiro do cordeiro, e levam ao prato uma carne de menor aceitação pelo consumidor final, dando uma imagem negativa à carne de ovinos, que não será mais procurada pelo cliente insatisfeito", conta Déborah.
As fotos foram gentilmente cedidas pelo Visual Foto Estúdio
Marina A. Camargo Danés, Equipe FarmPoint
Mário Rocha de Araújo Neto
Outro - Bahia - Estudante
postado em 03/07/2006
Parabéns por mais um passo dado pela ovinocultura.
Estamos precisando de exemplos como esse aqui na Bahia.