A programação também contou com palestras para explicar aos agricultores daquela região sobre os resultados positivos alcançados pela ração de caju. Caprinos e ovinos que na estação seca do ano chegam a perder mais de 25 gramas de peso vivo por dia, quando suplementados com ração de caju de boa qualidade, podem ganhar acima de 150 gramas de peso vivo/dia, favorecendo e incrementando a sustentabilidade do semiárido.
A Emparn, em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e Emater/RN, iniciaram em 2007 a condução de Unidade Técnicas Demonstrativas de Ração de Caju (UtdrCaju) como suplemento alimentar para cabritos e borregos.
Na composição e balanceamento da ração os ingredientes podem variar em função do custo da aquisição. Geralmente, a formulação exclusiva para ruminantes contém: resíduo de caju (50%), torta de algodão (15-20%), torta de coco ou resíduo de castanha de caju (14-19%), milho/sorgo (10%), farinha de osso (3%), ureia pecuária (2%) e sal de cozinha (1%). Essa formulação apresenta em torno de 22% de proteína bruta, 3.000 kcal/kg de energia bruta, 1,0% de cálcio e 0,7% de fósforo.
Em unidades conduzidas em Boa Vista (Severiano Melo), Melancias (Apodi) e Chafariz (Mossoró), os animais apresentam um ganho médio de peso vivo de 12 a 16 kg em 120 dias. A sustentabilidade do manejo é amplamente favorável para uma relação de preços em que a venda de um kg de carne caprino ovina equivale à aquisição de 14 kg de ração.
As informações são do Governo do Rio Grande do Norte, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Gláucio José Araujo Vaz
Recife - Pernambuco - Produção de leite
postado em 05/03/2012
Esta parte do caju e utilizado em que forma?