Numa estrutura dotada de equipamentos laboratoriais específicos, denominada de "Bode Móvel", serão realizados diversos exames capazes de detectar a presença de doenças nos animais, tais como verminoses e eimerioses. No local, também serão feitos exames de ultrassonografia,e orientação no processo de escolha de animais durante a comercialização. O atendimento, que faz parte das ações do Projeto Aprisco do Sebrae, ocorrerá das 17h às 22h.
"A iniciativa é uma forma de garantir mais qualidade ao rebanho da região, que é uma grande produtora de caprinos e ovinos do estado, e necessita deste tipo de trabalho, que envolve e estimula a cadeia produtiva", explica o gestor estadual do Projeto Aprisco do Sebrae no Rio Grande do Norte, Vamberto Torres,
Também gerente do escritório do Sebrae, em Pau dos Ferros, Vamberto Torres, afirma que a falta de um diagnóstico precoce pode causar a morte dos animais. Essas doenças prejudicam diretamente a produção caprina leiteira e de carne para corte. "Sabemos que é comum esse tipo de doença entre os animais, mas é preciso cuidar, porque as verminoses e eimerioses podem causar a morte. Por isso estamos trazendo este serviço na Festa do Bode. O criador precisa ficar atento para evitar problemas com os animais", alerta Torres.
Projeto Aprisco
Com parte do cronograma de ações do Sebrae na Festa do Bode, ocorrerão palestras e seminários para caravanas de criadores. Destaque para as temáticas relativas à produção e à conservação de forragem ,com métodos de feno e silagem, e a sanidade animal, com abordagem de diversas doenças comuns aos rebanhos de ovinos e caprinos.
De acordo com números do IBGE de 2008, o Rio Grande do Norte possui um rebanho de 409.359 caprinos, dos quais 222.463 animais estão concentrados na Região Oeste. Já no caso dos ovinos existem no estado um total de 532.846, sendo que o Oeste potiguar concentra 218.425 animais.
O Projeto Aprisco do Sebrae está presente em 14 municípios do Rio Grande do Norte, com ações permanentes de capacitação e estratégias que garantem inserção no mercado e inovação tecnológica nos rebanhos. O trabalho, realizado desde 2005 atende atualmente a 720 produtores das regiões Central, Oeste e Seridó, contando com a parceria da Fundação Banco do Brasil, por meio do Programa Bioma da Caatinga.
As informações são da Agência Sebrae de Notícias, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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