A proposta do curso é apresentar conceitos e fundamentos técnicos de produção, além difundir modelos padronizados dos processos de fabricação de derivados de leites bovino e caprino. O conteúdo - entre aulas teorias e práticas - é ministrado pelo consultor carioca André Guedes, que explica as boas práticas no uso do leite e os principais benefícios obtidos. Na grade da capacitação, está prevista uma demonstração prática de como criar derivados do leite de cabra, como por exemplo queijos, doces, e iogurtes. Mais de 20 técnicos e produtores, vindos de estados do Nordeste, participam do curso.
Para o gestor do Projeto Aprisco na região, Gustavo Cosme, o objetivo é agregar valor principalmente ao leite de cabra e despertar nos criadores e nos profissionais do setor para o agronegócio do setor de leite. "Essa é mais uma oportunidade de ajudar ao homem do campo a se capacitar e se tornar mais competitivo no mercado de derivados do leite", afirma o Gustavo Cosme.
Aprisco Nordeste
O gestor do projeto Aprisco no Nordeste, Antonio Felinto, participou do início das aulas e ressaltou que o mercado precisa ser incentivado a receber os produtos derivados do leite de caprinos. Hoje, o rebanho potiguar de caprinos é formado por cerca de 410 mil cabeças, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
"Trabalhar com o leite de cabra é tão fácil quanto trabalhar com o leite de vaca e o resultado é semelhante e acessível a todas as pessoas. Trata-se de um mercado potencial a ser alcançado e que ainda não é atendido, o que pode aumentar de forma significativa a comercialização desses produtos", disse Antônio Felinto, durante a abertura da capacitação, que tambem foi prestigiada pelo diretor do IFRN Campus Currais Novos, Rady Dias de Medeiros, e pelo analista técnico do Aprisco Nordeste, Jucieux Palmeira.
O Projeto Aprisco do Sebrae está presente em 14 municípios do Rio Grande do Norte, com ações permanentes de capacitação e estratégias que garantem inserção no mercado e inovação tecnológica nos rebanhos. O trabalho, realizado desde 2005, atende atualmente a 720 produtores das regiões Central, Oeste e Seridó, contando com a parceria da Fundação Banco do Brasil, através do Programa Bioma da Caatinga.
As informações são da Agência Sebrae do Rio Grande do Norte, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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