O objetivo é fomentar a agricultura familiar, bem como melhorar a genética do rebanho, com animais que produzam mais carne e carcaças com melhor qualidade. Os ovinos adquiridos pela Seagri, apresentam todos os requisitos de sanidade animal, chegando ao Estado com três meses de idade.
Segundo a médica veterinária Sandra de Paula Carvalho, responsável pelas ações na área de ovinocultura da Seagri, foram adquiridas 270 matrizes, meio sangue da raça Santa Inês e 54 reprodutores, P.O (puro sangue de origem) espécies com fáceis adaptações para o clima de Rondônia. Cada produtor ligado a agricultura familiar e selecionado pela Emater receberá um reprodutor e cinco matrizes e terá o acompanhamento técnico no desenvolvimento do rebanho.
No último censo realizado pela Saegri, em 2010, o rebanho de ovinos em Rondônia girava em torno de 150 mil cabeças. No entanto, pelo baixo teor de gordura e por ser uma carne leve e de ótimo sabor, o Estado comporta, com mercado assegurado, um rebanho de 500 mil cabeças despontando como uma ótima fonte de renda.
As raças Santa Inês e Dorper, que estão sendo introduzidas no Estado e aos seis meses estão prontas para o bate, com carcaças limpas pesando entre 16 e 20 quilos. Na região central e sul de Rondônia, as redes de supermercado estão comercializando em média entre 25 e 30 carcaças aos finais de semana, ao preço médio de R$ 14 o quilo, principalmente para festas e churrascos.
De acordo com Sandra, o governo do Estado, tem sido um agente fomentador para que essa atividade cresça em Rondônia, com investimentos em pesquisa e melhoria nas técnicas de manejo e modernização da ovinocultura. "Isso pode contribuir para o desenvolvimento da Agricultura Familiar".
As informações são do Governo de Rondônia, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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