O objetivo é apresentar os resultados de pesquisas recentes sobre a situação da cultura no estado, revisar o sistema de produção e traçar estratégias para o fortalecimento da atividade, uma importante alternativa para o modelo de agricultura e pecuária familiar.
Será apresentado o Diagnóstico da ovinocultura do Estado de Rondônia: resultados e discussões, um trabalho coordenado pelas médicas veterinárias Sandra Régia de Paula Carvalho e Emanuela Panini Souza, da Seagri e da Emater, respectivamente.
O estudo revela a desorganização da cadeia produtiva de carne ovina no Estado, dificultando o avanço da atividade. O primeiro aspecto negativo diz respeito ao rebanho. Faltam animais com genética superior, com alto desempenho para a produção de carne. As ovelhas demoram a se desenvolver, é alta a taxa de mortalidade e baixo o rendimento de carne por carcaça. Outro ponto negativo é a falta de estruturas adequadas para transporte e abate. Não existem frigoríficos para ovinos no Estado, o que dificulta a fiscalização sanitária. Os animais são abatidos tarde demais, de maneira desorganizada. A carne chega ao consumidor com preço elevado, mais cara que a carne bovina, e com baixa qualidade.
Por outro lado, 75% dos produtores entrevistados na pesquisa demonstraram interesse em expandir suas criações. Em uma mesma área é possível criar dez vezes mais ovelhas do que vacas, para efeito de comparação. Além disso, a gestação ovina é mais curta que a bovina e é comum nascer mais de um filhote por vez, o que favorece o aumento do rebanho em pouco tempo. A matemática mostra que a atividade é lucrativa, se a cadeia produtiva estiver ajustada desde o produtor até o consumidor.
Além da apresentação do diagnóstico e do resgate histórico da atividade, o encontro vai abordar temas como alimentação e pastagem, controle de parasitas, sanidade e normas de abate.
As informações são do Mapa e do site Rondonoticias, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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