Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

RR: ovinocultura anima criadores

postado em 21/11/2008

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

A criação de ovinos ganhou impulso nos últimos dez anos, em Roraima. Os criadores do Estado perceberam que investir nesse rebanho pode ser um bom negócio. A matemática é simples: o tempo de abate do animal é menor, enquanto o preço da carne no mercado é maior que o da bovina. E os gastos com alimentação e manuseio não se diferenciam de outros rebanhos.

Segundo o presidente da Associação de Criadores de Ovinos de Roraima, Manoel Leopoldo Filho, a espera pelo abate dura cerca de dois anos no caso dos bovinos, enquanto para o ovino o ponto ideal é com até seis meses. "E o quilo da carne de cordeiro, no Estado, varia entre 12 e 14 reais, independente do corte. Ao contrário do gado, que tem um preço diferente para cada corte. Na prática, o faturamento com a criação de ovinos pode ser até dez vezes maior em comparação com o rebanho bovino", garante.

Mas os bons ventos no setor não vêm soprando por acaso. Leopoldo ressalta a importância do trabalho combinado entre a Embrapa e a Associação de Criadores, que contribui bastante para a expansão do rebanho ovino em Roraima, com a aquisição de reprodutores e matrizes de alta linhagem, que permitem melhoramento genético dos animais.

A raça Santa Inês é a mais difundida, existindo em menor número exemplares de Dorper, Barriga Negra. Não existem números oficiais sobre o rebanho ovino de Roraima, mas estima-se em 30 mil cabeças. Também não existe, no Estado, um abatedouro com as especificações sanitárias adequadas. Por isso, por enquanto, a carne é voltada apenas para consumo interno e não passa por inspeção rigorosa. Mas o presidente da Associação vislumbra um cenário diferente para 2009, quando deve ser liberada uma verba do Governo Federal para a construção do abatedouro.

O médico veterinário Ramayana Menezes, pesquisador da Embrapa Roraima, confirma que os criadores estão investindo nas instalações, manejo e alimentação do rebanho. "Eles participam com entusiasmo das capacitações que oferecemos, mas ainda falham na gestão da propriedade. E não fazem o registro dos nascimentos e dos custos de produção", lamenta.

A ovinocaprinocultura sempre foi uma atividade secundária à pecuária de corte, desde que a região de Roraima começou a ser colonizada, a partir de 1775. Em anos mais recentes, no final da década de 70, o governo federal distribuiu matrizes e reprodutores das raças Morada Nova e Santa Inês - provenientes do Nordeste brasileiro - como forma de incentivar a criação de pequenos ruminantes.

As informações são do site BV News /RR, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.

Avalie esse conteúdo: (4 estrelas)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade