Autoridades de Rio Grande do Sul e Paraná consideram que a umidade pode ter estancado as perdas. O Rio Grande do Sul já trabalha com a expectativa de perdas de mais de 15% para a soja por conta da seca, enquanto o Paraná estima uma quebra de pelo menos 10% nas lavouras da oleaginosa.
A Somar avalia que as precipitações apenas amenizaram o problema no Rio Grande do Sul, lembrando que não há novas chuvas previstas nos modelos para os próximos dias.
Os produtores do Sul do Brasil, bem como os da Argentina e do Uruguai, sofrem nesta temporada 2011/12 os efeitos do fenômeno climático La Niña, que traz chuvas irregulares e escassas para o Sul do Brasil.
Segundo a meteorologista Márcia Haegely, Paraná e Mato Grosso do Sul terão chuvas mais frequentes, mas os maiores volumes serão registrados no Centro-Oeste nos próximos dias, o que pode dificultar os trabalhos iniciais de colheita de soja.
A matéria é do Valor, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
PAULO LUIS HEINZMANN
SALVADOR DAS MISSÕES - Rio Grande do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 18/01/2012
Prejuízos ainda indefinidos, mas bem maiores do que os propagados 15 %, são observados aqui na região das Missões do RS, onde as últimas chuvas ocorridas em parte do estado, aqui não ocorreram.
Para se ter uma idéia, já está ocorrendo, por extrema necessidade e desespero, de produtores usarem o que resta de suas lavouras de soja, como "pastagem" para o gado, pois de um lado da cerca está um rebanho faminto, com acentuada perda de peso, e do outro, uma lavoura de soja, com 10 ou 15 cm de altura, já em floração, da qual se espera pouca reação, se as chuvas voltarem a ocorrer.
Lamentável situação!!