Deste valor, R$ 29,6 milhões referem-se à aquisição de ovinos e R$ 24,3 milhões para a retenção de matrizes. O crédito possibilitou ao compra ou custeio de 316 mil animais. Criado em 2011, o programa beneficiou, até o momento, 2,3 mil produtores de todo o Rio Grande do Sul.
Para o diretor de Crédito do Banrisul, Guilherme Cassel, o programa Mais Ovinos no Campo, é um sucesso e garantiu o aumento do rebanho gaúcho e uma maior oferta de carne de ovinos para a população.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, afirmou que a iniciativa vem atingindo seus objetivos, na medida em que é uma das que mais contribuiu para o aumento do rebanho ovino em cerca de 30% nos últimos dois anos. “Quando o governador Tarso Genro anunciou o programa, o primeiro a ser lançado na atual gestão, tínhamos pouco mais de três milhões de ovinos e hoje já superamos a casa dos quatro milhões”, comemorou Mainardi.
Outro dado informado pelo secretário é a diminuição do abate de fêmeas nos frigoríficos com inspeção oficial, o que possibilita antever, no médio prazo, números mais expressivos da população ovina no Rio Grande do Sul, que já teve 13 milhões de cabeças na década de 80. Em 2010, o abate de fêmeas foi de aproximadamente 211 mil animais, volume reduzido para pouco mais de 92 mil no ano passado.
Linhas de crédito
A rede de agências do Banrisul opera com linhas de crédito para retenção de matrizes e aquisição de fêmeas e reprodutores de ovinos. O prazo para pagamento de financiamento de retenção de matrizes é de três anos, com um ano de carência. A taxa de juros é de 2% para produtores enquadrados no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária Familiar (Pecfam). Para os demais, a taxa é de 5,5% ao ano.
Para aquisição de matrizes e reprodutores, o prazo para pagamento é de cinco anos, com dois de carência. A taxa de juros varia de 1% a 5,5% ao ano, conforme o enquadramento do produtor.
As informações são da Seapa/RS, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: