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RS: colheita do milho avança e lavouras apresentam bons rendimentos

postado em 18/02/2013

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A colheita do milho evoluiu de forma satisfatória durante o último período, atingindo 35% do total semeado no Rio Grande do Sul. Conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (14/02), a cultura encontra-se, atualmente, com 25% das lavouras maduras e por colher, 25% em enchimento de grãos, 10% em floração e 5% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Segundo o gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Dulphe Pinheiro Machado Neto, tendo em vista a atual fase da cultura e os rendimentos obtidos até o momento, as perspectivas de produção são muito boas. “Mais da metade da safra já está garantida e a produtividade média situa-se dentro das expectativas iniciais, ficando ao redor dos 4,8 mil kg/hectare, com algumas lavouras chegando a até 8 mil kg/hectare”, explica o gerente técnico.

A expectativa de uma boa safra de milho, conforme Machado, aumenta o otimismo dos criadores, especialmente dos produtores de leite, suinocultores e avicultores que dependem basicamente do grão para a alimentação dos animais. Em relação aos preços, houve um aumento de 0,71% na cotação média da saca de 60 kg de milho em âmbito estadual, que ficou cotada em R$ 28,18.

As lavouras de soja, mesmo com as baixas precipitações ocorridas nas principais regiões produtoras até o momento, ainda apresentam boas condições. Apenas em áreas localizadas no norte e noroeste do Estado é que a preocupação é maior. Nestas regiões, a falta de chuvas está comprometendo o desenvolvimento da cultura, causando abortamento de flores e queda de vagens.

Nos solos mais rasos e pedregosos, está ocorrendo a morte de plantas de soja, com perdas irreversíveis. Segundo os técnicos da Emater/RS-Ascar, o ataque de lagartas, trípes, ácaros e percevejos são intensos, com os agricultores fazendo aplicações de inseticidas e acaricidas, associadas à aplicação de fungicidas para o controle da ferrugem asiática. Em muitos locais, há dificuldade para uma aplicação eficiente, devido à baixa umidade do ar.

As condições climáticas ocorridas no último período têm favorecido o desenvolvimento das pastagens cultivadas anuais e perenes de verão, assim como, a brotação das forrageiras nativas. A boa oferta de forrageiras, tanto em volume quanto em qualidade nutricional, tranquiliza os pecuaristas gaúchos, pois, além da alimentação dos rebanhos, existe um excedente que está sendo processado e armazenado nas propriedades rurais na forma de feno ou silagem para alimentar os animais no período da entressafra.

As informações são da Emater/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint. 

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