Segundo o presidente da Federação das Cooperativas de Lã do Brasil Ltda (Fecolã), Álvaro Lima da Silva, pelo menos metade da safra, estimada em 11 milhões de quilos, está parada. "A lã está estocada nas cooperativas, e ninguém sabe se vai ser comercializada, quando e a que preço", reclama o dirigente.
Os produtores tentam amenizar o cenário vendendo para o Uruguai. Mas os preços não são dos mais atrativos, caíram 20% em relação à safra passada. Neste momento, Silva não vê alternativas de reversão, mas disse que uma das formas eficazes de atravessar o momento de crise seria aumentar a produtividade dos cordeiros, que chega, no máximo, a 60% no Estado. O RS segue como maior produtor do país, com cerca de 90% da produção de lã.
As informações são do jornal Correio do Povo, adaptadas pela equipe FarmPoint.
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