A desistência do deputado estadual Jerônimo Goergen (PP) de assumir a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul levou a governadora, Yeda Crusius (PSDB), a optar por uma solução provisória. O titular do recém-criado Gabinete de Relações Institucionais, Celso Bernardi (PP), irá acumular a Agricultura até a escolha do novo secretário.
Segundo notícia do Estadão/Agronegócios, Goergen desistiu do cargo por discordar do pacote de medidas que Yeda pretendia implantar na largada do governo, prevendo aumento de impostos. As medidas foram rejeitadas pela Assembléia em votação na sexta-feira (29/12).
Segundo notícia do Estadão/Agronegócios, Goergen desistiu do cargo por discordar do pacote de medidas que Yeda pretendia implantar na largada do governo, prevendo aumento de impostos. As medidas foram rejeitadas pela Assembléia em votação na sexta-feira (29/12).
Mário Norberto Slomp
União da Vitória - Paraná - Empresário
postado em 04/01/2007
Acho interessante esse pessoal do PSDB. Criticam tudo no governo federal, especialmente na questão tributária (que aliás, teve sensível diminuição para o setor agropecuário nos últimos anos, com várias isenções que não existiam, como por exemplo, o PIS E COFINS para fertilizantes, defensivos e sementes). Aí, a governadora do Rio Grande do Sul, mesmo antes de assumir, tenta, como primeira medida, aumentar impostos!
Me pareceu coerente a atitude do deputado, que desistiu do cargo que ocuparia. Como defender o governo que iria fazer parte se ele mesmo não concorda com o tarifaço, que vai trazer prejuízo aos produtores gaúchos?
A governadora sabia muito bem da situação financeira do RS enquanto ainda era candidata. Porque não colocou nas suas promessas de campanha esse aumento de impostos? A verdade é uma só: mentiu para ganhar a eleição!