Segundo o veterinário Alexandre Guerra, a Estância São Marcos acompanha a segunda geração de reprodutores da raça Merino Australiano submetidos à técnica. Ele explica que o primeiro passo ocorre após o desmame dos cordeiros, quando é feita a coleta de fezes para identificar em laboratório a quantidade de ovos dos parasitas por grama. 'Essa prática é repetida outras três vezes, o que possibilita elaborar uma média individual dos animais para apontar os portadores do gene que indicará o alto grau de resistência ou não ao verme', explica.
Guerra iniciou a experiência há dois anos, quando 70 machos (filhos de reprodutores uruguaios com OPG negativo) foram submetidos aos exames, permitindo a seleção de 23 animais resistentes. 'Os cordeiros com grau intermediário de infestação são dosados normalmente, enquanto que os mais sensíveis são descartados por meio de castração.' Outros 70 machos, nascidos em 2008, são empregados na experiência. Além da redução no custo da dosagem com vermífugos, há avanços em sanidade.
As informações são do jornal Correio do Povo, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: