O problema de falta de estrutura para acomodar os animais no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, que vem sendo levantado por produtores de ovinos e caprinos, terá uma solução paliativa com a vigência da portaria estadual nº 295.
A portaria restringe o ingresso de animais de outros estados no Rio Grande do Sul devido à febre aftosa e isso reduzirá as inscrições para a Expointer, que acontece em agosto. De acordo com estimativas de Tairo Teixeira, diretor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), mais de 100 ovinos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Brasília deixarão de participar.
"Atualmente, entre as raças ovinas, somente a Texel e a Suffolk têm espaço estruturado no parque", disse Teixeira, ao lembrar que o espaço destinado às demais não tem sequer proteção lateral contra chuva e vento. "A estrutura do parque está defasada. O problema é que todo o ano acontece alguma coisa e se empurra o problema para frente", afirma o diretor.
Flávio Vaz Netto, coordenador da exposição, acredita que com as ausências provocadas pela portaria, a estrutura de 848 boxes seja suficiente. Ele argumentou que as demandas estruturais estão sendo discutidas dentro no novo Plano Diretor do parque de exposições.
Em reunião ocorrida na última segunda-feira, foi acertada a ampliação da estrutura de remate de ovinos, montada todo o ano numa das extremidades do pavilhão onde ficam os animais. Segundo Vaz Netto, será um espaço mais adequado, com aumento de arquibancadas, pista maior e um pedestal para os leiloeiros.
As informações são do Correio do Povo.
A portaria restringe o ingresso de animais de outros estados no Rio Grande do Sul devido à febre aftosa e isso reduzirá as inscrições para a Expointer, que acontece em agosto. De acordo com estimativas de Tairo Teixeira, diretor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), mais de 100 ovinos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Brasília deixarão de participar.
"Atualmente, entre as raças ovinas, somente a Texel e a Suffolk têm espaço estruturado no parque", disse Teixeira, ao lembrar que o espaço destinado às demais não tem sequer proteção lateral contra chuva e vento. "A estrutura do parque está defasada. O problema é que todo o ano acontece alguma coisa e se empurra o problema para frente", afirma o diretor.
Flávio Vaz Netto, coordenador da exposição, acredita que com as ausências provocadas pela portaria, a estrutura de 848 boxes seja suficiente. Ele argumentou que as demandas estruturais estão sendo discutidas dentro no novo Plano Diretor do parque de exposições.
Em reunião ocorrida na última segunda-feira, foi acertada a ampliação da estrutura de remate de ovinos, montada todo o ano numa das extremidades do pavilhão onde ficam os animais. Segundo Vaz Netto, será um espaço mais adequado, com aumento de arquibancadas, pista maior e um pedestal para os leiloeiros.
As informações são do Correio do Povo.
Antônio Ivanir Gonçalves de Azevedo
Curitiba - Paraná - Distribuição de alimentos (carnes, lácteos, café)
postado em 06/07/2006
A notícia é péssima. Justamente quanto o Paraná se preparava para ocupar um lugar de destaque nas exposições, com a sua genética, os organizadores encontram essa saída paliativa para resolver um problema crasso de organização.
Há anos que os criadores postulam trocar o pavilhão, que também é ocupado pelos criadores de Angus, de modo a remover o Holandês ou mandar o Angus para lá. O Governador do RS faz ouvidos moucos às reclamações, enquanto tudo promete para o pessoal dos cavalos crioulos: iluminou a pista, ampliou a mangueira de aparteamento e agora prometeu até cobrir a pista de paleteadas, que é maior que um campo de futebol. Por que esse descaso com os criadores de Ovinos?
Não podemos nos conformar que essa solução seja pela via da questão da aftosa que, aliás, nossos ovinos não têm esse problema.
O ideal seria que trancássemos a entrada dos animais de SC e do RS, e até do Uruguai, que eles deixam passar livremente, atuando como rapina em nosso mercado.