Ele explica que o cordeiro sai do ventre materno com uma temperatura de 38 graus ao nascer e, dificilmente, consegue suportar o clima no campo que muitas vezes fica abaixo de zero grau ou com uma sensação térmica muito menor em razão do vento ou da chuva. "O cordeiro acaba morrendo por hipotermia", alerta o veterinário. A situação se agrava mais quando há umidade no solo, condição que se transforma em outro problema para a produção dos cordeiros e à saúde do rebanho.
As raças laneiras são as mais suscetíveis às oscilações do clima. As menores perdas acontecem com as raças produtoras de carne. De acordo com o veterinário, um dos cuidados para garantir a sobrevivência dos animais recém nascidos nos campos, fora o manejo constante com a criação, é a manutenção das ovelhas prenhas em potreiros protegidos do vento. Os locais, devem ser próximos de capões de mato ou em áreas com capim alto, que servem para diminuir o impacto do vento sobre os animais.
Guerra salientou que ainda não é possível avaliar a extensão dos danos na ovinocultura da região, pois o período de parição se estende até agosto. Em Santana do Livramento, município com rebanho de 400 mil ovinos, os criadores já começam a ter cuidados no manejo para evitar o comprometimento da produção.
As informações são do Correio do Povo, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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