Com o preço do quilo do cordeiro vivo acima do boi gordo, considerado parâmetro para a atividade, a expectativa é que o rebanho gaúcho siga em movimento crescente e com tendência à formalização. Hoje, segundo estimativa do presidente da Associação Brasileira de Criadoresde Ovinos (Arco), Paulo Schwab, 75% da comercialização no mercado de ovinos se dá na informalidade. Um quadro que só um preço mais atrativo pode ajudar a alterar.
Para tentar aumentar a formalização, a Secretaria da Agricultura está em campanha para que os produtores aproveitem a ida até as inspetorias veterinárias para entrega da nota fiscal de compra das vacinas contra febre aftosa, que deve ser feita até dezembro, para declarar a quantidade de ovinos na propriedade.
Com a informação, que é voluntária, será possível ter números mais precisos sobre a atividade no Estado, o que auxilia na elaboração das políticas públicas. “Além de informar o número de animais, estamos pedido que o proprietário coloque a raça que está produzindo” – ressalta Schwab.
Depois de aumentar o número de animais, o trabalho das entidades caminha também para melhorar a produtividade. A Câmara Setorial da Ovinocultura, por exemplo, está promovendo cursos para aprimorar o trabalho do criador. Um deles, iniciado em 2013 e executado em 12 municípios, busca novo aumento do rebanho em 2014. A expectativa é ter crescimento em torno de 20% no índice de nascimentos.
A reportagem é do jornal Zero Hora, adaptada pela Equipe FarmPoint.
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