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RS: menos índices de mortalidade resultam em mais animais no pasto

postado em 10/10/2011

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Com ascensão notável nos últimos meses, tanto no preço da carne quanto no valor da lã, os ovinos consolidam-se cada vez mais como um ótimo negócio para o produtor. O clima favorável em período de parição que começou em agosto foi o principal fator para os índices de mortalidade caírem em relação a 2010. Se no ano passado propriedades chegaram a registrar cerca de 40% de mortalidade perinatal, este índice, em 2011, em média, não passa de 10% em propriedades com manejo adequado, principalmente na região Central, Campanha e Fronteira Oeste do Estado.

Fatores climáticos são determinantes para um cordeiro recém-nascido vingar, lembra o assistente técnico da área de criação da Emater, Fábio Schlick. Mas, neste ano, uma série de fatores contribuíram para os exemplares não morrerem. Schlick reforça que, como ano passado, muitas mães perderam seus filhotes, na época de reprodução - entre março e abril - estavam em melhores condições para gestação.

O verão seco também contribuiu, destaca o especialista, porque diminuiu a infestação de parasitas nos ovinos. Por fim, na época de parição, a partir de agosto, não houve muita chuva. "Ovelhas não gostam de chuva e o vento mata os filhotes. Por isso, é necessário proteger bem os animais em época de parição. O clima contribuiu" - explica o especialista.

Em alta

Em propriedades com manejo correto dos exemplares, os índices de mortalidade perinatal de ovinos, neste ano, ficam, em média, em 10%. No ano passado, essa proporção chegou a 40%. O preço médio do quilo do cordeiro (para produção de carne) está em R$ 4,30. No ano passado, a média ficou em R$ 4. O preço da lã de Corriedale, no caso das lãs mais finas, está chegando a R$ 14 o quilo. No ano passado, a média ficou em R$ 3,80.

As informações são do Zero Horas, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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