Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

RS: Ovinocultores lutam para atender mercado

postado em 07/08/2006

1 comentário
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Os ovinocultores gaúchos começam a se organizar para atender a demandas por cordeiros para o final de ano. Aproximadamente 60% da produção de cordeiros do estado são consumidas entre os meses de novembro e março, por isso a maioria das propriedades está iniciando agora a estação de parição.

De acordo com dados da Emater e da Farsul, o Rio Grande do Sul produz 600 mil cordeiros/ano, mas como somente os machos vão para abate, a oferta anual totaliza cerca de 300 mil animais.

Em Encruzilhada do Sul, os produtores querem ir mais longe e buscam o abate em escala para garantir fornecimento regular, segundo notícia do Correio do Povo/RS. Para isso, a Associação dos Produtores de Cordeiro quer adquirir um caminhão frigorífico para agilizar o transporte para o mercado regional. A associação, formada por 70 ovinocultores, estuda atender uma demanda de 50 cordeiros por semana no Rio de Janeiro.

A inexistência de um abatedouro específico está dificultando os negócios. Por enquanto, o abate ocorre uma vez por semana, permitindo a colocação de apenas 15 carcaças. Estão sendo estudadas possibilidades em frigoríficos em Santa Maria e Mato Leitão.

Avalie esse conteúdo: (4 estrelas)

Comentários

Mircon Giovani Kloss

Santa Maria - Rio Grande do Sul - Técnico
postado em 09/08/2006

É impressionante como uma atividade rentável e que permite incremento nos ganhos do produtor rural ainda apresenta falta de infraestrutura para o beneficiamento em escala.

A população mundial aumenta em centenas de milhares ao dia e o aumento na demanda por proteína de qualidade é igualmente intensa sem falar que a ovinocultura é uma das poucas atividades que desempenha um papel social extremamente importante. Pode ser desenvolvida em pequenas áreas ao contrário de alguns grãos que exigem grau de tecnificação elevado e são cultivados em áreas menores que trinta hectares.

O Brasil ainda não atingiu todo o seu potencial e não deveria deixar de dar atenção a mais essa atividade que certamente poderia aumentar o padrão de vida inclusive de pequenos produtores. Reforma agrária se faz dando condições de vida e trabalho, não dando terras a quem deseja a força. Campo forte, cidade forte.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade