Neste ano, foi iniciado um trabalho intenso de diagnóstico e controle da parasitose. Realizado por um mutirão de servidores das Inspetorias de Defesa Agropecuária, o trabalho consiste na visitação a propriedades suspeitas ou que já tiveram focos da doença no passado.
Até o momento já foram mais de 20 focos detectados, em cerca de 40 propriedades localizadas nos municípios de Santana do Livramento, Dom Pedrito, Quaraí e Rosário do Sul. Durante o mutirão, foram tratados todos os focos, totalizando 12 mil animais, todos com 100% de cura.
A sarna ovina é uma doença de notificação obrigatória e deve ser comunicada às Inspetorias de Defesa Agropecuária sempre que o produtor verificar lãs nas cercas, animais se esfregando em paredes e cercas, lá repuxada, perda de lã e feridas em forma de crostas secas e úmidas.
O tratamento é realizado com injeções de drogas avermectínicas (Ivermectina, Moxidectina, Doramectina). São necessárias duas aplicações, com intervalo de sete a dez dias. Em propriedades que dispõem de banheiro de imersão, pode ser realizado o banho com Diazinon, que auxilia no tratamento de ovinos esquilados ou com pouca lã. Os animais tratados devem ser marcados para garantir a segunda aplicação. Se algum ovino infectado escapar do tratamento, certamente, este irá contaminar o restante do rebanho.
Animais em trânsito
Deve ser dada atenção especial ao trânsito de ovinos. Os animais provenientes de regiões infectadas devem ser revisados no momento da emissão da Guia de Trânsito Animal e também na chegada ao destino. O mesmo deve acontecer em feiras, exposições e demais eventos de aglomeração.
As informações são do Governo do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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