"Em função dos bons preços da carne e da lã, especialmente, com uma grande demanda interna e externa pela carne", a ovinocultura vive um momento de recuperação, afirmou o secretário, destacando que o consumo interno vem crescendo principalmente porque nos últimos anos houve crescimento de renda da população. "Temos no Brasil hoje uma classe média que corresponde em número a população total da Argentina", exemplificou.
Ele enfatizou que tanto a Arco como a Secretaria da Agricultura estão desafiadas a executar ações que deem sustentabilidade a esse novo momento, com ampliação da produção, regularidade na produção e compromisso com produtos de qualidade.
O presidente da Arco, Paulo Schwaab, lembrou que a entidade foi criada em 1941 a partir do trabalho do veterinário Geraldo Nunes Vieira, funcionário da Secretaria da Agricultura. Foi firmada parceria com o Governo do Estado, que cedeu técnicos para atuarem na entidade na década de 50 e, nos anos 70, ocorreu a expansão da atuação para o nível nacional, com o apoio do então ministro Cirne Lima.
"Hoje estamos empenhados na revitalização do setor, pois temos uma das melhores genéticas do mundo, um grande espaço para crescer e nos transformar de importador de carne, lã, pele e leite ovino em exportador", afirmou Schwaab, para logo em seguida reconhecer que o Programa Mais Ovinos no Campo, uma das primeiras ações do atual Governo do Estado, tem dado uma grande contribuição para esta "virada de jogo".
As informações são do Governo do Rio Grande do Sul, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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