Regiões como Livramento, Quaraí e Dom Pedrito concentram o trabalho dos profissionais, que, em setembro, repetirão a ação. "Por ser época de parição de ovinos, o manejo com os animais pode ser tornar perigoso e causar perdas de cordeiros", alerta Junior.
Em função da demanda, técnicos de outras supervisões se deslocam e ajudam no diagnóstico e controle da parasitose. Até agora, já foram visitadas mais de 30 propriedades, totalizando 12 mil ovinos tratados e curados. Desde 2010, a secretaria atua na região de Livramento. Há três anos começaram a surgir novos casos depois de dez sem notificações.
O trabalho é feito em parceria com o Ministério da Agricultura do Uruguai, onde a doença também está presente e vem sendo combatida. A sarna causa coceira, enfraquecimento e queda da lã, feridas na pele, além de ser extremamente contagiosa, segundo Junior.
A notificação é obrigatória. Deve ser comunicada às inspetorias sempre que o produtor presenciar lã nas cercas, que os animais estiverem se coçando (movimento de pedalar), esfregando-se nas paredes e cercas, houver perda de lã e feridas em forma de crostas secas e úmidas.
As informações são do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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