"Não é algo preocupante, mas precisa ser controlado para não aumentar. A certificação de propriedade livre da doença é pioneira no Rio Grande do Sul e no Brasil", afirma.
O controle é feito com o abate sanitário do animal infectado. A doença não tem cura ou tratamento nos carneiros e causa grandes prejuízos econômicos para os criadores, por comprometer a reprodução dos animais. Para conseguir a emissão de Guia de Trânsito Animal é preciso apresentar um exame laboratorial negativo da doença nos machos inteiros (não castrados) acima de seis meses de idade.
"Para receber a Certificação de Propriedade Livre de Epididimite Ovina é preciso apresentar dois exames negativos de todos os carneiros inteiros da propriedade em um intervalo 60 a 90 dias", explica Kohek.
O produtor que obtiver o certificado fica isento da apresentação do exame negativo para epididimite por dois anos. Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, a certificação é um passo a mais rumo à conscientização dos produtores gaúchos sobre a importância de observar o rebanho e os critérios de sanidade.
A matéria é do Canal Rural, adaptada pela Equipe FarmPoint.
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