Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Safra de milho dos EUA pode sofrer com escassez de sementes

postado em 06/01/2012

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Enquanto os produtores rurais dos Estados Unidos se preparam para semear a safra de milho deste ano, começam a enfrentar um obstáculo inesperado: falta de sementes. Segundo algumas estimativas, a produção americana de semente de milho está 25% a 50% menor para a safra deste ano. A produção de sementes de milho, gerada por plantas especializadas, foi cortada por causa da seca na região central e nas planícies dos EUA ano passado.

A escassez de sementes ameaça atrapalhar o que algumas pessoas esperam ser a maior safra de milho dos EUA, maior produtor mundial, desde a Segunda Guerra. As primeiras previsões apontam para um aumento de 38 milhões de hectares na safra, 3,4% a mais que em 2011.

O problema pode gerar o segundo ano seguido de turbulência no mercado de milho. As temperaturas altas do ano passado geraram uma safra americana menor que a esperada pelos operadores, alimentando uma alta histórica da cotação do milho, que bateu recorde no terceiro trimestre, a US$ 8 o bushel.

A cotação do milho caiu no segundo semestre quando a safra de outono reabasteceu a oferta. Mas os futuros do milho têm subido nas últimas três semanas e já registram alta de 14% no período. Embora boa parte disso seja motivada pelos temores de uma colheita menor que a esperada na América do Sul por causa da seca, a perspectiva de declínio na oferta de sementes pode impulsionar ainda mais a cotação, disse Jason Britt, presidente da corretora americana Central States Commodities.

O futuro do milho fechou na quarta-feira inalterado a US$ 6.5850 o bushel na Bolsa de Chicago. Uma safra decepcionante pode reativar as expectativas de o milho chegar a US$ 9 ou US$ 10 o bushel, disse Britt.

"As consequências de termos uma safra igual à do ano passado seriam bem severas", disse Britt. Os operadores "começarão a questionar se a safra que estamos plantando agora está começando com o pé esquerdo". A Monsanto Co. e outras grandes produtoras de sementes continuam otimistas sobre a oferta.

A Pioneer Hi-Bred, a subsidiária de sementes da DuPont Co., informou que alguns produtores não poderão receber agora as sementes que preferem, mas notou que isso acontece todo ano. A empresa não prevê que ocorrerá uma escassez severa por causa da oferta limitada de sementes, disse Terry Gardners, diretor de marketing e eficiência de vendas da Pioneer. "Estamos numa posição excelente em relação a contarmos com uma oferta adequada de sementes", disse Gardner.

A Monsanto, maior produtora de sementes do mundo em volume, ressaltou, através de um porta-voz, uma apresentação para investidores em novembro onde um executivo da empresa expressou confiança na integridade da oferta de sementes.

As informações são do Wall Street Journal, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade