As empresas decidiram explorar uma joint-venture de medicamentos para animais que pode ser líder em um mercado global de mais de 19 bilhões de dólares. As empresas vincularão a Merial com atividades similares em uma companhia combinada que será formada pela fusão da Merck com a Schering-Plough.
Alguns analistas afirmaram que a Sanofi pagou um preço alto para ter o controle da Merial, focada principalmente em saúde animal. A principal rival da companhia na área é a Fort Dodge, parte da norte-americana Wyeth, que pode ser negociada pela Pfizer.
A aquisição pela Merck da Schering Plough, dona da Intervet, criaria uma posição dominante em saúde animal, o que exigiu que a empresa se desfizesse de parte dessas operações. A Merck quer completar a aquisição da Schering-Plough no último trimestre deste ano. As vendas da Merial no ano passado somaram 2,7 bilhões de dólares e o lucro operacional foi de 785 milhões de dólares.
Se a Sanofi e a nova Merck concordarem em definitivo em juntar a Merial com a Intervet, o valor da Merial iria para 8 bilhões de dólares e o da Intervet iria para 9,25 bilhões de dólares. Qualquer joint-venture, porém, precisaria do aval de autoridades antitruste.
O presidente-executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, afirmou em teleconferência que vê pouca duplicidade em uma aliança, uma vez que a Merial se concentra em animais de estimação e a Intervet em animais de produção.
As informações são do jornal O Globo, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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