No Paraná, de acordo com Tarcísio Bartmeyer, Coordenador do Programa de Estruturação da Cadeia Produtiva de Bovinos de Corte e Ovinos da Cooperativa Batavo, de Castrolanda, PR, por conta da entressafra o preço base está sendo entre R$ 3,00 a R$ 4,00, dependendo da qualidade do animal e de sua idade. Tarcísio relata que há casos em que estão pagando R$ 6,00 para os produtores. "Geralmente são compradores que não se programaram a tempo nas suas escalas e agora, diante da falta de produto estão tendo que se submeter para cumprirem seus contratos", avalia Bartmeyer. Para ele já está na hora dos produtores começarem a planejar sua produção para terem oferta de cordeiros o ano todo. "Tecnologias existem, temos que aplicá-las", propõe.
No Rio Grande do Sul a semana passada abriu com preços na base de R$ 3,74 o quilo vivo ou R$ 8,50 a carcaça. Conforme salienta Marcelo Grazziotin, coordenador do Programa Cordeiro ARCO, onde há uma série de pressupostos para participar do grupo, o frigorífico parceiro está pagando 10 a 15% sobre este valor, dependendo do peso da carcaça. "Acho que realmente chegamos a um valor muito compensatório para o momento, o que deve estimular o produtor a programar suas escalas de cordeiros para abate o ano todo", enfatiza.
As informações são da Assessoria de Imprensa da ARCO e Unicetex, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Érique Costa
Porto Velho - Rondônia - Produção de ovinos
postado em 16/08/2010
Ótimo ! Para o nosso produtor é ótimo ! Quanto mais, melhor !?! Infelizmente, com esses preços, cada vez menos o produtor vai trabalhar em cima da eficiência e profissionalismo, objetivando apenas desempenho (sem observar custos). Digo infelizmente porque assim, com os preços praticados hoje, a carne de nossos ovinos não são para BRASILEIROS, ou seja, é um pouco difícil ter hábito de consumo de um produto tão caro.... o que por sua vez nos empede de aumentar a produção. Além do mais, isso abre uma enorme brecha para técnicos picaretas enfiarem projetos mirabolantes (e financiados, claro!) goela abaixo em nosso produtores. O caminho é a eficiência e não o maior preço. A bovinocultura já nos ensinou isso, nos seus erros e acertos.