A proposta é aproveitar as ovelhas de corte já existentes nas propriedades, promovendo um cruzamento com um reprodutor leiteiro, especialmente da raça francesa Lacaune, através de monta natural ou inseminação artificial.
Segundo o coordenador estadual do projeto, Clóvis Lenzi, qualquer raça pode ser utilizada, pois a cruza racial não tira a qualidade do leite, que será utilizado na fabricação de queijos finos.
"Onde se cria uma vaca de leite, que produz oito litros por dia, é possível colocar oito ovelhas que, juntas, produzirão o dobro. Também haverá ganhos em valores, já que o produtor venderá o litro de leite de vaca a R$ 0,50 e, o de ovelha, a R$ 2,00", valorizou.
Reportagem de Pablo Gomes, do Diário Catarinense, informou que além do leite, o produtor poderá vender genética. Em janeiro deste ano, a Cedrense firmou parceria com uma cabanha do Rio Grande do Sul, de onde foram adquiridos 45 reprodutores Lacaune PO (Puro de Origem) a R$ 2,5 mil cada. A empresa repassará aos produtores pelo mesmo preço.
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